Vestígios da alma

Te amo de repente, uma canção antiga
ao vestígio dos versos da alma.
Os grãos de areia têm uma história, mas almejam um novo nascer do sol.
Que as palavras sejam de inspiração,
fotografias de infinitos momentos.
Quando as lágrimas rolam frente a solidão,
o relógio prepara uma resposta do tempo.
Teu amor me ajudou quando desmoronei, me trazendo para recomeçar.
Quando esqueci quem eu era, teu amor veio me lembrar.
Que os silêncios sejam compreendidos,
meu coração seja ampliado com destino a quimera.
Gritando ao mistério da alma, o que buscou não foi uma razão do passado,
mas um sentimento maior que o respectivo amor.
Tudo é menos que um sopro, menos que as folhas do chão.
De que serviu compor flores pelas areias do tempo?
Tens o dom de ver o caminho, onde vejo abismo,
de ouvir segredos, quando me calo.
Há sempre palavras ditas e não ditas, emoções que o amor faz nascer.
Sigo o jeito antigo, o amor não é ilusão.
Amar sem medo, sonhar a dois que de dois modos é a vida.
Em meio a nossa história, quem sabe encontramos a forma de ser feliz.