Soledad

 
Soledad
 
Só... Sol! Soledad Barret que foi traída
Por um certo Daniel que não existia...
Por trás da máscara existia a ferida
Do carrasco, Anselmo, a todos subtraía
 
A vã possibilidade da luta...
Eis...só...Sol! Soledad tão torturada,
Jogada num barril, mas incorrupta!
De gravidez perdida, rebentada...
 
No massacre da chácara São Bento
Não findou seu fruto, ficou a mensagem
De liberdade e justiça: seu rebento!
 
 “Mãe, não sofras se não volto”, coragem
De enfrentar a morte vil sem lamentos...
E seu olhar ainda brilha na paisagem...