É chegada do inverno
Estar linda a vegetação
Ouço os pássaros cantando
Com a farta alimentação
Os lavradores estão contentes
Olhando a roça crescer
Será um ano de fartura
A Deus quero agradecer
A chuva vai caindo na terra
E descendo para o ribeirão
Tudo fica mais verdinho
E enverdecendo o sertão
Se tiver chuva e sol
A fartura é constante
Até o caipira do sertão
Melhora o seu semblante
Dily
Estou de bares em bares
Quando toco esta moda
Já começo a chorar
Penso em meu amor
Que veio me desprezar
Depois que ela foi embora
Acabou a minha alegria
Vivo contando historias
E escrevendo poesia
Estou de bares em bares
Com o meu violão
Tocando e cantando
O que sente o meu coração
Sei que vou ser feliz
Se um dia ela voltar
Se tiver nova chance
Contente quero te abraçar
Dily
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Estou jogado nas ruas
Sou um cachorro sem dono
Que vivo no abandono
Sei que fui desprezado
Pelo o meu antigo dono
Estou jogado nas ruas
O meu destino é sofrer
Estou sempre mendigando
Para poder sobreviver
Aqui onde estou vivendo
Sempre vejo passando
Nem se quer olha para mim
Que fui dele vejo comentando
Mesmo assim gosto dele
Mesmo sendo rejeitado
Um dia ele vai entender
Que serei no seu agrado
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