Um dia eu errei, me fiz errar e gostei disso.
Eu menti , me exclui e enganei a todos, mas muito mais a mim mesma.
Na busca constante de mudanças entre gritos de socorro em silêncio, com a alma amargurada, engajada em vingança… eu fui adiante
Me vinguei, me expus e prejudiquei não apenas a mim…
Busquei empoderamento e conhecimentos tantos…. Busquei a cura para meu pranto sem saber que apenas entrei na inércia, afinal é mais fácil negar do que enfrentar, é mais fácil omitir do que assumir de vez a responsabilidade.
A hipocrisia dormia ao meu lado, enquanto eu sonhava e acreditava, piamente, em minha mudança…
Como um ladrão que chega sem prévio aviso, chegou o acerto de contas, fui colocada contra a parede e questionada: "Por que?"
Eu não tinha aquela resposta, mas será que era medo de assumir que toda destruição eu causei porque quis? Ou simplesmente a falta de dignidade em dizer "eu errei".
Assumir, aceitar e não culpar outros é o primeiro passo, a questão é se realmente eu quero sair da inércia recapitular as ações e reescrever minha história. Ressignificar meus dias!
A auto responsabilidade exige coragem e autenticidade para não deixar a podridão dos feitos transbordarem para não atingir os outros , e se atingir, ter a hombridade de ir até lá e limpar a sujeira.
Talvez esse seja o início.
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