Lua, nova labuta é o aflito cortejo!
primeira conquista para que sejam amantes.
Coração inconformado, de lira em arpejo!
Duas pontas, que estão distantes!
Lua, crescente é a amada descoberta!
Quando recíproca é a maneira,
que preenche, cúmplices, na medida certa,
enamorando-se as almas e fazendo-se inteira.
Lua, cheia de voltas em sua elipse!
Pois, dia a dia, as marés castigam.
Momentos escuros, amor em eclipse,
desaparecendo o que um dia sentiram!
Lua minguante, por fim, é a última fase!
cândido e negro, separados em cada instante,
O ciclo que se fecha, no avesso da mesma frase,
Duas pontas que estão distantes!
Guilherme dos Anjos Nascimento
Gostei de abranger as fases da lua, e inserir no poema o ciclo lunar comparando com o amor também cíclico. Que acaba enfim terminando como começou, duas pontas distante!
Guilherme dos Anjos Nascimento
© Todos os direitos reservados
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