O coala
Deitado no meu corpo se cala,
Fofo e de saudade, abraçando como homem!
Assim como se dorme, se come,
Com tanto prazer, um coala!
Como o incenso, a paz exala!
Olhos curvos e finos, que vejo de perto,
Como curvas de Niemeyer, traços de arquiteto,
Teu contorno, nú a lápis, cinza como um coala!
Estrela, tão brilhante de si, que estrala
Faz sorrir e cativa a gente,
Tal qual quando se sente,
Na pele, o veludo de um coala!
Guilherme dos Anjos Nascimento
Dedico este poema a uma pessoa muito especial!
Guilherme dos Anjos Nascimento
© Todos os direitos reservados
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