Vou eternizar-te na imensidão das minhas memórias...
Para que jamais te tornes um eterno breu
Por mais que o eterno, não exista para todo sempre...
Materializou-se aqui o amor que floresceu.
Apeteci-te ao primeiro singelo olhar,
Guardei-te em mim com um simples respirar
Desloquei-me para dentro de ti sem ao menos te tocar
No dado momento acheguei-me a lhe falar...
Nada havia me sido tão subitamente anexo
Nenhum sentimento tão complexo
E nada que pudesse me desviar de ti,
Tinha forças suficiente para de mim te extrair...
Por um momento receei te ver partir
Mas nem a distância tangente
Nem a presença latente
São capazes de arrancar você de mim.
Em memória, em paralelo, em viril lembrança
(Quase te sinto)
Em contexto, em elo, em esperança.
Te amar foi o mais inusitado presente, nunca ausente
Regado fortemente
Em memórias, tão claramente reais e excitantes.
Te eternizo neste poema, a saber
A amada que jamais partiu!!!!!
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