Moradia

Num lar de paz...
De unção abundante...
Onde a privacidade são os anjos...
E alegria o silêncio!

Na hora do sono a Palavra alivia...
O calor rebate a alma...
Mas os sopros do Espírito rejuvenece o corpo...
E a face nutre a vida.

No lugar de adoração
Onde os lindos cantos entoados são;
Onde o fogo queima as vestes...
E a intimidade só mais cresce...

A renúncia de uma vida sedentaria...
Que aumentava a desgraça e fazia doer sem graça...

No entanto nova moradia vive...
Mesmo que não seja a própria vontade,
Mas que de graça estabelecida
Pra fazer moldar o coração
Das vaidades antes vividas.