O mundo chora, crianças se matam.
O pavor coletivo ecoa em todas as direções.
Meus irmãos vivem o exílio, o abandono, o esquecimento, a invisibilidade.
A indiferença fomenta as capengas relações.
Lágrimas vertem dos olhos enfadados de enxergar a miséria humana.
Até quando mataremos o nosso semelhante.
O mal obscurece a atmosfera planetária.
As dores enlanguescem os corpos, vazios de esperança.
O aceleramento rompe com o tempo e tudo fica efêmero.
Os sabores dão lugar aos odores fétidos de almas adoecidas.
A depressão está aliada a ansiedade, e ambas estão trabalhando em prol da compulsão, da destruição da espécie humana.
Humanos desumanizados, seres bestiais.
O que estamos plantando no terreno existencial?
Onde pretendemos chegar?
Somos um!
O egoísmo tem nos arrastado para os porões da dor.
O amor se ausenta dos diálogos, das experiências, dos momentos...
Por tudo que seja sagrado na sua vida, isso se existir sagrado no seu existir, veja o outro em você e você no outro.
A faxina planetária é obrigação nossa.
Avante!
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