Tenho Petra, nas Costa...

Tenho medo, mas a fé sustenta o amor que abrolha dos versos, entoados por esta consciência.
Obrigado por você existir!
O seu existir,
Inspira o acreditar em mim.
Estou ator,
Sou instrumento das experienciações...
Utilize a arte que mora nas minhas entranhas.
Faz útil o que o mundo não vê...
Transvê este ser.
Eu sei que você pode me vê!
Não deixe a morte sucumbir-me.
Você tem os instrumentos que neutraliza a morte.
Você pode matar a morte.
Ouça as poesias da minha boca.
Veja a arte nos movimentos do corpo que me abriga.
A alma do meu corpo canta, interprete as canções.
Sou filho da prosa e do poema: Humano!
Sinto você pulsando dentro do meu corpo.
Sinto a angústia de Castro Alves, pois você não me senti.
Tenho Petra, nas Costa...
Sinto a leveza da sua essência.
Gratidão.

Dhiogo J. Caetano
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