A Lua passa nas alturas.
O ar estar frio e manso.
A noite é de inverno.
Tão fria que dar arrepios.
O vento desfolha as árvores.
Com sua violencia mometanea.
Elas ja estão acostumadas.
Mas não tem como se protegerem.
O luar entra, por seus ramos despidos.
Desenhando pelo chão figuras indecisas.
Que desfilam vacilantes e distraidas.
Despecam nos vales ou danças nas alturas.
A lua se embrenha na floresta.
Refletindo como um manto prateado.
As sombras dançam ao vento derradeiro.
Alheias a tudo ao seu redor e a frente.
Mas é a lua que reflete a prata.
Sobre a escuridão da noite maranhense.
Gracy lainy Neves de Moura
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