Dura é a pedra.
Dura e pesada em seu coração.
Sua alma ja foi dada á serra
E suas noites são devotas da solidão.
Doce é o canto.
Doce e sereno em meus ouvidos.
Mas não evito o pranto
Ao perceber seus magoados sorrisos.
Frio é o vento
Frio e temeroso a sua pele
Seu prazer se tornou silencio
Mas o barulho é o que acha que queres
Sei bem que pergunta-se
Como chegaste tão longe sempre estando parada
Mas não foi preciso mover-se
Seus pés cavaram o buraco que te encontras, presa e atormentada.
Ryan Nicolas de Lima Mendes
© Todos os direitos reservados
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