A pior solidão, simplesmente, eterna  solidão.

Escondida nos meandros da  incompreensão.

Presentemente neutra, tentando desmanchar.

Poucas respostas, tendo tanto, para perguntar.

 

Gelando  qualquer anseio, gelando a condição.

Saltando dos dedos, pousando na contradição.

Comumente tudo, expressando o mesmo valor.

Melodias vindo mudas, para desgostado sabor.

 

.Ausentada condição, como longínqua escolha.

Volitando  como um outono, levando uma folha.

Depois do outono, paladar insípido fintado gelo.

Atiçando tempo frio, e arremessando um apelo.

 

Ausentados resquícios, de mortas esperanças

Mas amor jamais, vive promovendo lembranças.

Virando as costas dizendo adeus, permite chorar.

Cuidado condizente, verdade do amor, só  amar.

 

Quando avenidas desenhando esquecimentos.

Levam e lavam, arruinando mais  sentimentos.

Aguardando sempre, uma recorrente condição.

Passeando livremente, visitando a pior solidão.

 

 

izildinha renzo
© Todos os direitos reservados