Vá de retro tu que es infame
Aspecto do original,
Vá tu que és da vida um vexame
Com tua conduta anormal
Vá se a vida aceitar o que sois,
Acenas-me com o fausto dos fados,
Aí verei se o que me propões dá para dois.
Se não, que vá um para cada lado!
Não sou de viver de promessas,
A areia fina quando seca esvai da mão
Eu creio na vida sem pressa
Idolatro o amor pois repugnante é a paixão
Não sou o que pensas,
Uma noite sem luar,
Sou imune às tuas ofensas
Pois não sabes que viver é sonhar.
Tudo passa rápido, num estalar de dedos faz-se do futuro o presente e dele o passado, Contestar, não! A vida é uma passarela e nós por ela desfilando não enxergamos nosso próprio umbigoEm casa vendo a chuva molhar o chão.
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