Uma casa com paredes frias
e luzes apagadas.
Ouve-se um batido da janela
ao ser impelida pelo vento.
Quebra-se o vidro
pela força do impacto.
Os cacos se espalham pelo chão
não há ninguém para varrer.
Então se misturam
com o pó já acumulado.
Todos os cantos estão dominados
pelas teias de aranhas.
Lá estão as armadilhas para um inseto
que por descuido, se deixou levar.
Um local assim predomina o abandono
jamais deixara, de ser escuro e frio.
_Pedro A. D. Moraes_
04/07/2017 Terça feira
16 h 25 min
Pedro A. D. Moraes
© Todos os direitos reservados
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