Anda-te, caminhe devagar mas caminhe,
pé ante pé, escreva na terra tuas poesias,
belas, feias, pudicas, aos poucos ensine
à parte de ti que desconhce
que em favor do amor
tudo cresce...
Anda-te, monta em teu cavalo e vá pelo campo,
são tantos os moinhos e no entanto
nunca estará sozinho,
Sanchos nascem e crescem pelas cidades,
anda-te, devagar e sempre, só a saudade
ficará de prontidão quando venceres os monstros,
esperando por teu coração, feito de fé e verdade...
Prieto Moreno
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados