Dedilho as tuas cordas violão.
Teu som plangente é grave sinfonia
e o bico da tarraxa luzidia
aponta acusador pra minha mão.
Eu sei. Esse teu bojo é amplidão!
Enquanto a ressonância em ousadia
também quer me tocar... E se eu queria
um pouco, agora eu quero é explosão!
Arranho que te arranho. Eu sou tão tua
quanto é da harmonia o som perfeito...
Eu sou esse vulcão! Não tenho jeito...
Arranha que te arranho. És a Lua
e eu, nave bonita que te explora
enquanto, violão, por mais imploras...
Mari Zu
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