E te pergunto, porque me deixastes
Sozinho no cais do vil abandono
Em pleno porto do esquecimento
Me fez ficar triste com esse transtorno...
E sentado num banco aqui deste cais,
Vejo as gaivotas felizes voando,
Felicidade que elas dividir querem,
Para mim cantarolam, me alegrando...
E assim vou tentando aliviar meu tormento
Ao ver os navios que atracam no cais,
O mar se agita e molha a areia toda
E bebe minhas lagrimas derramadas, tais...
E o dia se finda e vem logo a noite,
E os guardas do porto assinalam em alerta,
Dentro de alguns minutos de instante,
O porto fecha e devo ir-me embora, na certa...
E SEM O SEU BEM ME QUERER CONTINUO...
Josea de Paula
© Todos os direitos reservados
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