A solidão tanto que me deu.
Agora me tirou.
Me adotou.
E me abandonou.
Apresentou-me a magoa e a raiva.
Agora que meio solitário busco a solidão para me inspirar.
Poemas, poesias e poetas a elogiaram.
E outros a repugnaram.
Agora, eu com a caneta e o papel na mão e a solidão no meu coração.
Não sei o que falo sobre essa louca emoção.
João Pedro N.S.P.
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