SONETO EM FORTALEZA
Terra de Alencar banhada no verde mar de Iracema
O sol brilha na pele a bronzear, de Moreno a revelar
Formosa cidade a estimular os versos deste poema
Fortaleza a declamar pela materna tradição familiar
Na Princesa Isabel ficou, sua vó Isabel lhe hospedou
Os estudos completou quando na 13 de Maio morou
Quinze anos depois voltou e como pediatra trabalhou
Na Santos Dumont se aninhou, sua progênie formou
Pra João Pessoa e Natal viajou e novamente retornou
Com a mãe e amigos da Padaria, no Passeio celebrou
No Meireles foi feliz, agora com sua amada flor de lis
Mestrado filosófico cursou, como médico perito atuou
Na beira mar se refugiou depois que a morte lhe visitou
Escapou por um triz, Silvia e Sofia são sua força motriz
Marco Antônio Abreu Florentino
Soneto que enaltece Fortaleza, terra da minha mãe e onde tivemos a oportunidade de conviver em cinco ocasiões: as duas primeiras quando criança, em 1966 e 1969 na Rua Princesa Isabel, onde minha vó materna e minhas tias mantinham uma fábrica de torrefação de café... Café Santa Rita. As outras três na condição de morador: em 1974, aos 14 anos para complementar os estudos do antigo ginásio, já com minha vó morando na Av. 13 de Maio ao lado da Igreja de Fátima. As outras duas transferido pela Caixa Econômica Federal na condição de médico em 1990, dos trinta aos trinta e cinco anos, morando na Av. Santos Dumont e em 2000, com quarenta anos até o presente momento, depois de passar por João Pessoa e Natal.
https://youtu.be/NAEDeS2qbk4
(Mucuripe - Fagner e Belchior / participação Djavan)
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