Sem destino,
e sem tino.
Entre serras,
entre rios,
corro terras,
corro baldios,
à procura de (me) conhecer.
Viver.
Com estrada,
e sem nada.
Mochila ás costas,
nada no bolso,
não vivo de amostras,
nem de desembolso,
prefiro só andar.
Desfrutar.
Com liberdade,
e sem realidade.
Sinto vislumbres,
sinto desconhecidos,
sentimentos que assumes,
para conhecidos,
que não sabem o que é sentir.
Resistir.
E choro com o belo,
por nem saber compreende-lo.
Quase sempre volto a casa,
quase sempre volto ao mundo,
nem sempre volto de mente rasa,
nem sempre vou sem rumo.
Vou andando.
Transformando.
Vidadetomas.blogspot.com
Tomás Oliveira de Andrade
© Todos os direitos reservados
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