Sinto teu olhar despir-me
Como lancetas, que vasculham o ar
Em busca de meu ponto X
Esmirram o vermelhidão de meu rosto
No contra passo de um momento louco
De algo que gostaria mas contradiz
Não pairam duvidas quando miram
Balançando o pendulo do silêncio
Na magia deseus raios mortais
Desajustados inebriam os sentidos
Inserindo na corrente do imaginário
Seus venenos letais
O ímplicito esta explicito
Carregado de paixão e ternura
Através da fagulha de um olhar
Que reativa o sentimento adormecido
Desbravando as entranhas do coração
Garimpado no acalanto do amar
WANDO ROSA
© Todos os direitos reservados
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