Oitava Décima Segunda Era

Se algum minuto, quando a brisa se acalma,
Sibila o recontar das vidas que dizem
Sonhar com as sombras, que tão pouco se conquista
E atravessam os pensamentos que as imaginem.


E porém viver e olhar pra fora, tudo que sobra agora
É um clarão uma arte triste, que quando chove
Um puro coro, uma renovação que na paz aflora,
Que no suspiro quente se revela enquanto a chuva corre.


E ver assim o tempo passar, todas as alegrias ão de vir.
Os meus olhos se confundem com a vista,
Retém dias assim, corridos por dores a cobrir
Todos às vezes que quero não chorar com as despedidas.


Ali eu cantarei, ali eu sempre estarei,
No dia que puder e com poder alcançar seu interior olhar,
Para que possa chegar minha real face, assim saberei,
Que se quer aqui comigo, sempre de bem-estar.