Uma Mãe Violentada

O egoísmo dilacera o direito à vida.
O poder individual sucumbe às buscas coletivas de um mundo melhor.
O planeta Terra em lágrimas pede socorro.
O homem lamentavelmente abusa de todos os recursos naturais.
A água é um bem que vem tristemente sendo esgotada por uma geração egóica.
Nas ruas da minha cidade (Uruana), o desperdício constante do líquido que garantirá a sobrevivência do planeta.
A água é jogada fora de forma abusiva, estamos agindo pior do que seres "primitivos".
Digo que estamos mais bitolados em práticas esdrúxulas do que os próprios homens das cavernas.
O essencialismo da vida cotidiana tem nos afastado da complexidade do universo que rege a nossa vida.
Estamos promovendo ações que provocarão inúmeras catástrofes na vida futura da humanidade.
As nossas atitudes são como tsunamis que ecoam nos corredores do futuro.
A mãe água é brutalmente violentada todos os dias.
Pelas ruas a sua vida se esvai.
Os discursos em prol da preservação são abafados pelas ideologias egocêntricas.
Pouco a pouco a nossa mãe vai sendo aniquilada, sugada...
Até quando vamos agir como bestas?
Conscientizemos a respeito das nossas práticas ao longo da caminhada evolutiva.
Despertemos para uma realidade que transcende o aqui e o agora.
Olhemos os múltiplos ângulos de uma única realidade.
Honremos a nossa mãe água.
Reaproveitemos, reorganizemos a utilização deste bem que é de supra importância para a sobrevivência e progresso da humanidade.
O milagre da vida é filho da mãe água, que vitalmente promove o existir no planeta Terra.
É chegada hora de retribuirmos a nossa mãe tudo que ela tem feito por nós!