Tu te vais, como quem nunca veio...
vens, como se nunca tivesse partido.
lança palavras ao vento,
assoviando em meu ouvido
promessas incertas.
Me faz acreditar num mundo paralelo,
me da asas, mas não me ensina voar.
Sou pássaro que chora ao cantar!
nem ao menos sabes de fato,
o que ainda queres de mim.
Uma vaidade interrompida, proíbida,
teu capricho escondido.
Me procurás por diversão,
sabendo que estarei a tua espera...
cativa do falso amor que me das
de quando em quando!
A quem quer enganar?
Vou mendigando tua afeção,
até o dia da minha libertação,
ainda ei de dizer NÃO para teu calor.
Vou figindo que não sei o que pretendes de mim,
e você mentindo que não sabe sobre o que sinto...
E vamos indo entre idas e voltas!
Maria Bonita
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