Canto ao Encanto de uma Poetisa


Porque me encantas,
bela e doce Poetisa!
São melodias que cantas
Ou sussurros da brisa?
 
Enlaçam-me teus versos
como abraços de vento!
Serão cantos imersos
de saudade e lamento?
 
Teus olhos são estrelas
Que firmam os meus.
Quiçá, sejam as janelas
Antevendo nossos céus!
 
De teu olhar, desagua o pranto
em saudosas lágrimas de cristal,
Beijo-te a face, e nela sorvo o sal
ternamente, repondo-lhe o encanto!

 

Lisboa

Triste Poeta
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