Brindei, por ti,
o sorriso das hienas
 
Saciei a sede
no lamaçal cristalino
da insensatez.
 
A cada gole sorvido
um absinto de amor
deslizando incólume
pelo infinito do meu eu.
 
E assim,
te misturei na saliva
amarga e infecunda
daquela noite fria.
 
E te consumi,
te tomei e te bebi
no cálice trincado
da ingratidão
  
© Magno R Almeida
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Magno R Almeida
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