Em direção à luz
voam as mariposas
tristonhas, enfadonhas,
isentas de beleza...
Querem ser borboletas.
Sonham , em suas prisões,
com cores, jardins e paixões.
Quais damas da noite
desafiam os açoites
dos ventos que tentam impedir
o seu triste voar,
desejos de ir e de vir
rodeando brilho de luz solar.
Cegas pela ambição
não percebem que a luz a brilhar
não é a do dia nem a da paixão;
é a que o homem acende
sem prever tamanha ilusão.
_ Carmen Lúcia _
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