Horas de poesia, de lamento e choro
Horas de alegria ao alvorecer e ao sol poente.
Horas nas contas do monge,
no rosário e nas mãos do doente.
Para uns correm as horas,
para outros, as horas param;
corações que batem horas,
multidões por horas choram.
Benditas e malditas horas.
Não respeitam a dor
não acendem desejos.
Horas são de amor
no romper de beijos.
Mirzem
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