Vejamos quantos tipos há de solidão...
uma delas, romântica, doce até:
não ter a quem declarar seu amor, carinho de boa fé,
e ressentir tristezuras em seu coração.
Já em companhia da exuberante natureza
o jeca poeta, no crepúsculo ou na alvorada,
desculpa-se por sentir-se em meio ao nada,
no seu profundo diálogo com a natureza.
A solidão da metrópole, faz contraste com as demais,
e mesmo viral entre as gentes, se cura num botequim,
numa feira, numa fila, onde tenham ouvidos seus ais.
Mas a solidão pior entre os males mortais
no sertão ou na cidade, não encontrará seu fim,
o homem de coração frio, sentimentos banais.
07/12/14 23:00h.
Évitor Ricardo Hofrimann de Araújo
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