À BOLEIA
Ando sempre à boleia dos dias e das noites.
Quando me levanto apanho a boleia da luz do sol,
do vento a boleia da sua brisa,
dos pés vontade de andar,
aos olhos a visão para ver beleza da natureza;
rios a correrem para o mar,
oásis dos desertos,
clareiras dos desertos,
cumes,
planícies,
jardins de flores
e perfumados odores!

Ando sempre à boleia em cada aurora!

À noite, com as estrelas,
sentado no meu camarote,
viajo pelas galáticas dos meus sonhos!
Quais? Iguais aos vossos e outros mais;
mas um sonho, permanente,
é de ver um mundo melhor,
em paz,
sem progressos à boleia de guerras,
porém,
dizem que o dever que cada poeta tem
é falar do belo e do bem,
não de merdas!

Terra rima com guerra e merda!
muita merda!
mas amor não rima com paz
nem com a muita merda que se faz!
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Nota:
Atenção:
este "poema" não pretende rimar com boa educação.

Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=281592#ixzz3JHGHk2uC

Silvino Taveira Machado Figueiredo
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