Navegar! A água, o oceano é tão vasto, tão intenso!
É infinito, perfeito, sublime cada gota deste mar!
Eu já nem digo nada, só me deslumbro e penso
Nas viagens, na contemplação, na vida que há em navegar.
Voar! O ar é o símbolo da liberdade, me dá asas sem que eu as tenha.
Eu o respiro, o sorvo em goles magníficos sem nunca me cansar!
Embora eu não tenha metodologias que o contenha,
Como é belo! Que vento é este que me permite fingir voar?
Caminhar! A terra é linda e ampara nossas viagens...
Quero conhecer o mais que eu possa, andando sem me entediar.
Há florestas, desertos, planícies, ilhas, enfim, paisagens
As quais amparam toda esta infinita ânsia íntima de caminhar!
Queimar! O fogo é tão destrutivo, quente e deixa as brasas...
Consinto que seja um elemento importante. Existe um fogo em amar;
Mas em meu ser fica a dúvida a cortar as minhas asas:
Sou como o fogo, que embora aqueça, só serve para queimar...
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