Que feliz é a vida do palhaço
O boneco cuja a alma vive
Nos malabares desastrados
Nas piadas hilariantes, vive um ser...
Mesmo que a pintura de seu rosto
Mostra-se triste
Ele, do nada
Vira contente...
Faz besteira, mas de faz de coração
Encanta outras inocências
O brilho nos olhinhos da criança
Se intensifica...
Ele nunca perde a graça
Mas ele nunca mais vira humano de novo
Para sempre será palhaço
Para sempre será boneco...
Mostrará uma fantasia que só ele
As crianças e os de alma pura
Conseguem chegar
Sem precisarem de malabares desajeitados...
Vive das cores felizes e vivas
Morre quando vê um cinza, preto e branco
Perde a piada quando o assunto é guerra
Brincar e divertir é do que o boneco vive...
No fundo de seu coração
Com tanta angústia e sofrimento
Continua criando risos e gargalhadas
Pois sabe que fariam o mesmo por ele...
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