Neste horizonte da saudade
Cavei meu sepulcro, meu desterro...
Minha alma que era livre de maldade,
Hoje chora na prisão do desespero.
Fiz-me homem. Amiúde, juntava-me à vaidade.
Desejos, paixões, mas nunca, um amor sincero,
A alma entristecida implorava por piedade,
Mas o homem no peito tinha um ferro.
De qualquer modo pleiteei, a tal felicidade,
Mas sempre cometendo o mesmo erro...
Os doces momentos da minha tenra idade
São apenas saudades que hoje, aqui encerro.
J.A.Botacini.
25/04/2014.
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Jose Aparecido Botacini
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