De manhã cedinho. Ainda sinto o mato molhado pelo orvalho da noite passada, a madrugada passou bem de presa, apresso os meus passos em vão. No portão da casinha amarela, não vejo você na janela, apresso-me para a estação. O trem acabou de partir dividindo o meu coração. Rosinha você foi embora levando uma parte de mim. Não a culpo por ter me deixado, ficarei neste banco sentado, aguardando pelo seu perdão. Se você não estiver disposta, no passado terei as respostas, do amor que vivi em vão.
Cesar Garcez
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