Enquanto as paredes mudam de lugar
Nossa verdade vai chegando ao fim
Não temos mais pra onde correr
Criamos a nossa muralha
Fizemos promessas, pactos eternos.
Alianças que não quebram
Não temos mais pecados pra cometer
Todos já foram cometidos
Tornamos prisioneiros do nosso próprio eu
E a nossa existência se torna resistente, imperdoável.
Mas é a nossa verdade
Não sei ate onde e ate quando
Talvez uma combinação perfeita
De prazer e ilusão
Ou uma cegueira de uma louca e bizarra paixão
Pouco improvável, ou incomum dizer
Mas a verdade ainda silencia por trás de palavras enigmáticas
Que desvia sentimentos e poesias
ANDRIN MARTINS
© Todos os direitos reservados
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