Nas brumas de um amor oculto
Alegria com a tristeza se mistura
A incerteza paira como um vulto
E o pobre coração é quem atura
Silenciosamente se alegra ou chora
Cada chance vivida ou desperdiçada
De estar junto de quem se enamora
Vivendo em um eterno tudo ou nada
Amar em secreto alegra e tortura
Como fruto que por dentro é amargo
Que ao mordermos sentimos doçura
Ao engolirmos sentimos o embargo
Que nossa alma, aflita e insegura
Repassa ao coração o seu encargo
Jogon Santos
© Todos os direitos reservados
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