Os fantasmas
da casa atemporal
passeiam em minha memória...
Ela não existe mais,
ruiu, tijolo por tijolo...
Era um sobrado
sobre uma antiga fábrica...
Perdeu-se
na imensidão
do tempo inexorável...
Os fantasmas permanecem,
mas não assombram...
Ficaram simplesmente
para tornar inesquecível
a história de muitas vidas...
Ali nasceram sonhos, ilusões,
adolescentes fantasias...
Mas a casa ficou só,
vazia de vida,
desmoronou,
perdeu-se na memória
da cidade...
Permanecem os fantasmas
que não assombram...
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