Como o profeta falou,
Há muito tempo atrás,
A grande praga chegou,
A grande praga voraz.
Vi seres vis, abjetos,
Comerem todos os insetos,
Nada os satisfaz.
 
Rígidos, rudes e rotos,
Vagueiam pelos esgotos
Com a terrível certeza
Que para todos os pratos
Moscas, baratas e ratos
É o que resta na mesa.
 
Como o profeta falou,
Há muito tempo atrás,
A grande praga chegou,
A grande praga voraz.
 
Não mais frio ou ranger de dentes,
Agora tudo quieto:
Não mais inseto, animal ou gente,

Não mais gente, animal ou inseto.                                

Se não houver um planejamento sério no controle à natalidade e produção de alimentos, o nosso fim poderá ser este.
Jota Garcia
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