ESTAÇÃO DA EXISTÊNCIA

Já não tenho a metade da inocência
Do meu tempo de criança.
Não me cansa,
A estação da existência.
Posto a minha velha essência,
Dá sinais de esperança.
Nas lembranças,
As distâncias são pequenas
E encurtam o caminho da saudade
Que não passa de uma certa habilidade
Que usa, a nossa inteligência.

João Felinto Neto
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