Tributo a Dummond e a Raul dois mais malucos que um

 
Quando nasci, um poeta louco 
Desses que vivem na sombra 
Disse: Vai, Bruno! Faça algo da vida!
 
Depois disso na vida minha
Vi mais uma vez o louco autor
Disse algo que não entendi
E pelo meu caminho prossegui
 
No meio do caminho tinha uma pedra 
Tinha uma pedra no meio do caminho 
Tinha uma pedra
 
No meio do caminho tinha uma pedra.
E tropecei, eu estava maluco
Mas maluco beleza que Raul
Quando viu papai Noel montado no urubu
 
Mundo mundo vasto mundo,
Mas vasto é meu coração
Se eu me chamasse Raimundo 
Seria uma rima, não seria uma solução.

Mundo mundo vasto mundo, 
Mais vasto é meu coração.
Mas espere! Como me chamo Bruno?
Não é uma rima e uma solução?
 
Vi Drummond, e vi Raul...
Dois mais malucos que um
Mas maluco como eu
Não vi nenhum...

Bruno Freytas
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