Dispo-me nos encontros e encantos que a noite
Sibila nos meus ouvidos,
Nos sonhos em que me atrevo
E não doso nenhum sentido.
Mostro-me sem qualquer cerimônia,
No giro que me lança a caça,
No grito sem qualquer desatino...
Insana e de alma lavada,
Dou asas ao meu destino...
Quem sou nessa busca incessante?
Um pássaro ou um peregrino?

Mari saes
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