Voz da Alma (Soneto)


Voz da Alma (Soneto)
 
Meu sonho, vaga inerte, sem motivo
Fico a pensar, se estou morto, se estou vivo
Esta dúvida do amor que me consome
Domina a minha alma e meu abdome
 
Minha razão, ao limite se inclina
Ao jugo do fogo ardente que domina
Todo meu ser, que fatiga meu sentido
Que na vida perdi, por não ter vivido
 
Na vida, tu, foste o amor que eu perdi
Lindos sonhos que em criança vivi
Murcharam, como as flores que perecem
 
E um a um, sem esperança caíram
Assim, meus sonhos em vão ruíram
E em violenta tempestade... obscurecem
 
Porangaba,04/04/2012
Armando A. C. Garcia
 
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ARMANDO A. C. GARCIA
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