AS MULHERES DE PLÁSTICO DO CARNAVAL

AS MULHERES DE PLÁSTICO DO CARNAVAL

A mulher mais bonita que apareceu na mídia impressa, sobre o carnaval, não mora no Brasil e nem precisa se siliconar para autoafirmação.

Ela é Jennifer Lopez, uma morena como tantas lindas e anônimas que temos pelo Brasil afora. A beleza dela sempre lembra alguma mulher que a gente já conheceu ou viu neste nosso país.

Agora as destaques do carnaval não são mais mulheres de carne e osso e sim mulheres de osso e plástico que é o gosto que tem o silicone.

O carnaval para as “divas” é o momento alto do ano, onde conforme a desempenho, ou a falta de roupa, para ser mais exato, podem catapulcá-las à capa de revistas masculinas ou a aumentar o michê, em muitos casos, durante o resto do ano.

Mais salutares são os camarotes das empresas de porte, como da Brahma, onde estava a atriz americana e muitas outras atrizes, atores e outras pessoas de projeção nacional.

Estão ali para se divertirem, embora algumas, como a nacionalizada americana, estejam ali pelos altos cachês recebidos, mas embelezam a festa pela naturalidade.

Estes camarotes lembram os antigos bailes de carnaval em clubes onde a brincadeira era mais salutar

Devemos a não existência mais destes bailes fechados aos direitos autorais extorsivos que o órgão competente cobrava dos clubes, o que inviabilizou e deixa a míngua muitas viúvas dos compositores e também estes sem receber nada.

Agora na passarela alguns casos chegaram a serem grotescos, já que muitas rainhas de bateria agora só dependem de um bom patrocinador, normalmente um ancião já debilitado, para elas garantirem a vaga na apoteose do samba.

A brasileira tem fixação pelo silicone, assim como os homens tem por carro.

O status é “quanto maior melhor”.

Juntam todas as suas reservas e depois saem por aí fazendo questão de mostrar os novos “atributos”, pois ‘senão for para mostrar que graça tem?’.

Teve casos deprimentes como, a meu ver, o caso da Luiza Brunet, querendo, com os já seus cinqüenta anos, ir para o livro dos recordes como a rainha de bateria mais longeva.

Uma testa enorme acusando que ali já teve botoques bastante e pernas já deformadas, parecendo as de um soldado romano, mas mesmo assim, por coincidência, com uma fantasia de pavão, como se vê na revista Época daquela semana e para confirmar, que não foi só uma questão de ângulo, também a temos na Veja, dando a mesma impressão.

Tivemos uma adepta do mundo espírita, dizendo que a sua nudez, que em vez de tapa sexo estava com este só pintado com fagulhas de fogo, era uma homenagem à pomba-gira e que, por antagonismo religioso, ainda trabalha na igreja dos bispos, que, ao contrário do tapa sexo, taparam os olhos para a sua musa, assim diz ela.

Já para Sabrina Sato os "furinhos"
no abdômen, “mulheres não tem mais barriga, só abdômen”, são resultado, não da falta do já citado photoshop, e sim de algum procedimento errado que fizeram, mas já está sendo corrigido.

Mas o horror dos horrores aconteceu com Valesca Popozuda: Especialistas em intervenções estéticas divergem:

“Alguns creditam as ondulações à perda de peso – acompanhada de flacidez, ou outra hipótese: troca de prótese glútea por outra menor sem qualidade técnica” dizem os especialistas para a revista Veja.

A foto é degradante, (é só olhar a revista).

Mas será que ainda se pode chamar mulheres "frankstein" de plástico ainda de mulher?

Declaração da mulher popozuda: ‘Essa imagem não é a realidade do meu bumbum. Deve ter sido feita na hora do movimento, em luz e local pouco favorável. Acontece com qualquer mulher’.

E acontece mesmo é só não usar o Fothoshop.

Teve também o bloco da ex “Novos Bahianos” onde só compareceu ‘um folião’.

Eis ai o ‘bloco do eu sozinho’, comprovando também que o nome do nosso Criador é o último refúgio para quem já perdeu qualquer discernimento.

Mulheres ridículas estão transformando o Carnaval do Rio, que já era apelativo, agora em show dos horrores.

Salvem-se quem puder!

*E para complementar prestem atenção no que se tornou a bela saltadora russa, Isinbaeva, que acabou de bater mais um recorde no ‘salto de vara’, está irreconhecível, parecendo uma aberração com olhar desvairado, é o que transparece na foto da mesma Veja póscarnaval.

Vale conferir, mas cuidado, é uma tristeza só e dá dó.


“O corpo feminino de matéria grosseira, que devia irradiar graça e transmitir o puro amor espiritual, serve hoje unicamente como objeto de exibição e chamariz excitador dos impulsos e instintos mais baixos”. Roselis Von Sass em O Livro do Juízo Final – graal.org.br

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