Uma linha...uma curva...um círculo...um aspiral: esplosões em todos os cantos; todos os tipos de explosões, deslocamentos para o nada, sempre para o nada de onde Deus veio não veio...

Cá dentro, cá fora, caramba!

Amamos as ausências as reentrâncias, as nódoas...manchas xamânicas escovando os dentes.

Tudo explodindo em mediocridades crassas.

Tudo foi inútil, é e será.

Perdi-me do tempo encontrei-me detido,deitado em um leito empapado de sangue no meio da guerra, ferido de morte.

Desespero-me  valente entre varejeiras zumbindo  na cena.

Amores são testes e corpos: equivocos afetivos, devaneios do mofo.

Pairamos em uma atmosfera vulgar espreitando visceras expostas ao sol.

Sam Beckett, São Patricio, nesse limbo de bebados bebês.

Muitos sonhos no passado com encardidos e sorrateiros amores em seus plácidos cinismos; tudo é tão inutilmente perverso...

"Estou morrendo, mister", obliquamente.

Depois de tudo morrer assim ?

Essa nefasta perambulação em busca do ôco, tropeçando regularmente em desditas.

A ebulição de minh'alma gera vapores e nuvens: sou chuva quase lava, grosseiro feito o cão.

Mas, enfim encontro  O R Q U I D E A S ; luzes que me embalsamam: enfim o balsamo para minha dor.

Encantei-me com isso e aquilo e sinto-me suficiente amando orquideas em  gozos e reciprocidades.

Aí sim, o redespertar da alma através do amor

                                                                 oOo