É preciso estar só... pra reconhecer seus disperdícios,
se lamentar pelo que foi jogado fora.
É preciso estar só... pra se debater nas lembranças,
deslumbrar o passado e repudiar o agora.
É preciso estar só... pra ressucitar seus fantasmas
e confronta-los, e se entregar.
É preciso estar só... pra admitir as pequenas questões,
entende-las como minúsculas de fato.
É preciso estar só... para perceber que coisas pequenas derrubam coisas grandes,
que o amor pode ser eterno mas também pode ser muito frágil.
No labirinto da alma a poesia é meu rastro de migalhas
Monge da noite
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