Maravilhoso e abençoado sono perverso,
Que nunca me larga um só momento
A deixar-me da vida tão disperso,
Sempre assim tão sonolento!
E o que posso fazer se te amo tanto assim,
Mesmo você nunca saindo de mim
Pois se de fato, adoro dormir?
E por isto ‘tou pouco me importando,
Se lá fora o Planeta Terra está se acabando
E já mesmo prestes a explodir.
Por isto não quero nunca mais nem em “sonhos” tentar,
Novamente um dia me meter a trabalhar
Pois seria um péssimo profissional,
Sendo apontado com toda razão,
Pelos demais colegas e principalmente pelo irado patrão
Como um tremendo vagabundo total.
Quero apenas me jogar numa cama,
Nas areias de uma praia, nas matas e até na lama
Pois se dormir for mesmo o exercício do morrer
Mesmo que toda Humanidade não queira e possa me entender
Quero apenas e nada mais, em paz plenamente dormir,
Pois é justamente ali que estou a viver.
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