Todo aquele teu ar,
soberbo em graça e sensatez,
aquele breve momento em que meu coração se
contorceu pela tortura do instante do meu presente.
Que melancolia que é recordar-te,
sentir teus abraços não-frescos,
teus beijos em minhas faces-passados.
Por onde andará aquele olhar expressivo,
tão meu amigo.
Por onde andarão aqueles pés,
naquele adidas-cinza-laranja guardados em minha mente.
Que saudade,
que saudade daquele amor,
que hoje no meu peito é
não mais que saudade do meu tchutchuco.
2004
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