O som do assovio sibila
em ventos vindos da vila
vaiam minha vida vaga
e solta na solidão...

O arpejo do arcode átono
Ardeu minha alma em harmonia
e absolutamente a soou
em meus ouvidos flácidos.


Ama-me! Que amo teus sons
Sonha! Que sonho teu amor
Grita e libera tua vida!


Suas em minhas veias
o teu sangue escravo.
Meu beijo cura-te a ferida.
 

Pedro Aldair
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