Um homem de óculos
com jeito de anjo,
cheio de cachos e tocando um violão
acabou roubando o meu coração.
Levou de mim, sem dó nem piedade
e o tem na mão;
e ao mesmo tempo que faz bem,
dói essa doce ilusão.
Qualquer música que escuto
é como se ele estivesse ali,
dedilhando notas musicais, leves de luz.
Mas o seu sonoro e sedutor violão, que está a quilômetros da minha povoada imaginação,
que tem o efeito do canto de uma sereia a um pescador,
aprisiona, aperta, acaricia e eleva o meu coração.
Sobre alguém que fez uma grande armadilha, levou o meu coração e não pensa em devolver. A saudade dói demais, gostaria de gritar ao mundo o meu sentimento. Pena que seria em vão.Em casa.
Pâmela Eneida Costa dos Santos
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